domingo, 6 de julho de 2008

Puberdade

Moro há 10 anos neste apartamento no centro velho da cidade, desde quando conquistei a minha independência financeira. Sempre quis mudar-me daqui, pois é muito zen para meu gosto e a velharia domina todos os andares do prédio. Vivo perto de um parque onde os senhores jogam bocha, e suas senhoras falam sobre osteoporose e suas doenças incuráveis umas com as outras, enfim um tédio. Imagina, eu, com 35 anos, ser considerada uma garotinha e tratada como tal por eles aqui. É um mimo.
Trabalho como consultora em marketing em uma grande empresa. Ganho bem e pensava em me mudar o mais urgente desse apartamento. Nada tirava essa idéia da minha cabeça, até que um dia subindo no elevador dei de cara com a síndica do prédio e um garoto de mais ou menos 19 anos. Nos cumprimentamos e a síndica me apresentou seu neto, dizendo que ele seria o mais novo morador do prédio, eu sorri levemente e disse, sem de facto ter a intenção,-"Vai me fazer companhia". Ele sorriu malicioso. Nos despedimos. Depois daquele dia só nos encontravamos no elevador, ou quando acordava cedo e olhava para piscina do prédio e o via nadando.
Um dia toca a campainha, fui atender despretenciosa e era a dona Maricota com um vasília com bolinhos de chuva dizendo se mais tarde o neto poderia vim tirar umas dúvidas comigo sobre uma trabalho em Marketing, Minha resposta foi de prontidão, afirmativa, mas depois achei aquilo um tamanho interesse, mas enfim...
Passado 2 horas toca a campainha, era ele, com uma camiseta larga, uma calça daquelas ridículas que aparece a cueca e eu odeio, mas pensei: " É apenas um moleque."
Ele não só veio tirar as dúvidas, mas me mostrar que era muito mais que um mero garoto por trás de um conjuto de roupa reles. Era inteligente, sagaz, adorador de filosofia, história contemporânea, política, literatura inglesa e tinha um belo conhecimento em história da arte. Fiquei chocada com o que eu vi de um garoto que até então não tinha me despertado nenhuma atenção.
Os dias foram se passando e ele passou a frequentar a minha casa, com a suposta intenção de tirar dúvidas a respeito do trabalho. As noites se tornavam maravilhosas todas as vezes que ele me visitava. Conversavamos, riamos, bebiamos, dançavamos ao som de jazz, ou blues dos anos 70, eu adorava.
Um dia toca a campainha. Havia acabado de sair do banho, pus o vestido, sem por a calcinha, rápido para atender a porta e despachar a pessoa. Tinha um encontro a dois e não poderia me atrasar. Fui até a porta, cabelos molhados, pés descalços e dou de cara com Gustavo, lindo, camisa branca colada ao corpo, abotoada de qualquer jeito, calça jeans meio justa ao corpo, e uma rosa: " Vim lhe agradecer a ajuda!", foi o que ele disse. Não consegui despacha-lo, peguei a rosa, coloquei num copo de água enquanto ele me esperava no sofá. Voltei, estava ligando o rádio, quando olho no vidro da janela da sala e o vejo atrás de mim, não tive reação, pois antes que eu pudesse pensar ele já estava com as mãos na minha cintura e subindo as mãos para o meus seios. Encostei a cabeça em seu ombro enquanto ele beijava meu pescoço e estimulava os bicos dos seios por cima do meu vestido. Disse prá ele que tinha idade de ser sua tia, que era muito mais velha e que aquilo era um absurdo, a única coisa que ele sussurava era: "te quero". Aquilo foi me deixando louca, a sua mão no meu seio, seus beijos no meu pescoço, o calor da sua respiração me fez que me entregasse naquele momento completamente, ele puxou a minha cabeça e enfiou a sua lingua quente na minha boca, as nossa linguas entrelaçaram- se de uma maneira intensa e ardente. Levantou a minha saia e para sua surpresa eu estava completamente nua, senti o volume do seu sexo em mim. Pediu para que eu rebolasse para ele, e eu o fiz, ele gemia no meu ouvido, dizia para que eu continuasse rebolando, e eu fazia tudo que ele me pedia. Me levou até a mesa de jantar, onde me pos deitada e ali começou a me chupar de uma maneira que nunca me haviam feito antes, me lambia o grelho, enfiava a lingua no meu sexo como se fosse seu mastro selvagem, foi me deixando louca. Sentia que o líquido escorria, mas ele se lambuzava daquilo enquanto ia se masturbando, entrei em "ecstase" com o primeiro gozo, mas ainda não estava satisfeita, queria senti-lo dentro de mim, foi quando ele me puxou pelas pernas para a ponta da mesa e me penetrou com seu mastro grande e grosso, gemi alto, ele também gemeu, e me socava aquilo de uma maneira lenta, mas intensa. Colocou as minhas pernas sobre seu ombro e assim me devorou, da maneira mais experiente que vi na minha vida. Ele me queria de todas as formas e me levou para a janela, me debruçou sobre ela, e me comeu assim, por trás,sussurando palavras obcenas e respirando forte. Passava a mão nos meus seios e me masturbava com seus dedos no meu grelho. Seu pau deixava qualquer mulher maluca e não foi diferente, gozei pela segunda vez, mas ele não, pôs-me sentada em cima dele e pediu para que eu galopasse enquanto ele me masturbava. Eu o fiz! Pediu para que eu rebolasse. Eu o fiz! Pediu para que eu o beijasse. Eu o fiz! Era dele, naquele momento um garoto de 19 anos controlava uma mulher de 35, era uma delícia. Ele gemia como um louco, falava palavra palavrões, me chamava de vadia, puta, gostosa, mas no fundo, eu era a sua potranca que cavalgava sobre seu mastro, até que eu gozei pela terceira vez e ele gozou pela primeira e me sujou toda com seu gozo e depois espalhou aquilo com suas mãos sobre meu corpo. Sentamos lado a lado no sofá, meu celular tocou, era o meu amigo colorido dizendo que eu estava atrasada, fui obrigada a dispensar o meu garoto e fui me encontrar com o coroa à lá Al Paccino, mas esta transa em conto numa próxima vez. Quanto ao Gustavo, ahhh, esse é meu eterno love boy.

Delta de Venus

1 comentários:

Vinícios G. Bragança disse...

Sensacional. Ler foi o mesmo que acompanhar a cena a metros do acontecido. Muito real. Boa descrição de detalhes!